Olá querido viajante,
Agora que já conhecemos Santiago de Compostela, vamos conhecer outros lugares imperdíveis na Galícia, que, por sua situação geográfica, com montanhas, vales, florestas e costa seduziu, desde a antiguidade, diversos povoadores que colonizaram toda a sua geografia e deixaram amostras abundantes da sua espiritualidade.
A descoberta do sepulcro do Apóstolo Santiago atraiu as principais ordens monásticas que surgiram na Europa e deixaram a sua marca em mosteiros, igrejas e outras construções religiosas.
Começaremos a nossa viagem conhecendo a costa leste da Galícia – a capital da província de A Coruña (Torre de Hercules, Catedral e Monastério de San Francisco), faremos uma bate e volta mais ao norte para conhecer a Praia das Catedrais e depois desceremos a costa rumo ao Cabo Fisterra (Conhecido como o fim do mundo), as Rías Baixas famosas pelo seu vinho Albariño (Vamos conhecer o processo de elaboração desse vinho) o espetacular Parque Nacional das Ilhas Atlânticas, que é lindo de morrer, é de tirar o fôlego.
Faremos uma pausa para degustar a gastronomia galega, com receitas fáceis que você pode tentar fazer em casa e depois vamos ao interior visitar Lugo e suas incríveis Muralhas Romanas, O Castro de Viladonga e, para finalizar essa incrível viagem, visitaremos a Ribeira Sacra e os impressionantes cânions do Sil.
Espero que você goste e Aproveite!
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Mapa da Viagem
Chegamos na Galícia …
A Coruña – A Coruña
Torre de Hércules – Símbolo da cidade, farol da Humanidade
A Torre de Hércules está localizada na própria cidade de A Corunha, no seu passeio marítimo. Desde a construção pelos romanos, o farol, hoje conhecido como Torre de Hércules, foi um monumento digno de menção. Assim aparece referido nas crônicas romanas e nas fontes posteriores até a atualidade. A singularidade fez com que a Torre se transformasse no símbolo da cidade de A Corunha, sendo assumido por todos os vizinhos e instituições.
Atualmente, é o farol mais antigo em funcionamento do mundo, que iluminou com a sua presença e a sua luz milhares de pessoas nas centenas de anos de sua existência, é hoje Patrimônio da Humanidade.
O farol data da época romana, século II d.C., ainda que poderia ter existido uma construção fenícia anterior. Foi restaurado e foram feitas reformas importantes nos séculos XVII e XVIII.
O Exterior tem planta quadrada com janelas. Se acessa ao interior pelas escavações realizadas ao redor do farol e na parte superior por uma escada se converte em escada caracol no último tramo. É visitável e tem um museu no seu interior.
Monastérios – Para ouvir o som nas visitas virtuais, clicar na figura que aparece ao lado direito da imagem, igual a figura abaixo

As Barbaras (Estilo Barroco- Ordem Religiosa Beneditinos)
As Capuchinas (Estilo Barroco )
Na Galícia, quando a potência do mar e a paciência do tempo se juntam, o resultado é uma obra de arte… a praia das Catedrais, um monumento natural com uma dimensão sobrenatural. Só tem de se esperar pela maré baixa, descalçar-se e começar a andar… e sentir-se na glória.
Nada melhor do que desfrutar da vista dos arcobotantes de 30 m de altura, adentrar-se em grutas com cúpulas rematadas por picos, descobrir insólitas perspectivas de arcos dentro de outros arcos. Ou simplesmente, deixar-se levar pelos corredores de areia entre muros de ardósia, como numa imponente e caprichosa nave central. E sempre com os pés na areia e a cabeça no céu. Estamos na catedral do mar.
Cabo Fisterra – O fim do mundo
Os romanos pensavam que este era o ponto mais ocidental da terra e, portanto, era aqui que o mundo acabava. Era o “finis terrae”. Por que razão alguém viria ao fim do mundo?
Talvez porque o Cabo Finisterra esconde o verdadeiro segredo da Costa da Morte: paisagens agrestes e praias impressionantes, umas (ao abrigo do cabo) de águas tranquilas e outras de forte ondulação, como a Mar de Fora, uma das praias mais selvagens da Galícia. E a grande atração de todos os tempos: o pôr-do-sol sobre a imensidão do oceano, o mar do fim do mundo.
Seja por curiosidade ou para viver uma aventura, o Cabo Finisterra foi um imã desde a mais remota antiguidade, atraindo viajantes de países longínquos e também, com menor fortuna, os inúmeros barcos que naufragaram nas suas águas.
Hoje, com o seu potente farol, o Cabo Finisterra continua a exercer uma atração especial sobre os peregrinos do Caminho de Santiago, que não dão por terminada a sua viagem até chegar aqui. Por algo será.
Este lugar foi considerado durante séculos como o limite das terras conhecidas, a fronteira do Além, o Fim do Mundo.
A ponta é uma falésia em ascensão desde os temíveis ilhotes de O Petonciño e A Centola até ao monte de O Facho (242 m) onde parece que se encontrava o Ara Solis da Antiguidade para a celebração dos ritos solares. Tradicionalmente, é considerado o ponto mais ocidental do continente, embora esse título não lhe corresponda. O Caminho de Santiago prolonga-se até aqui para os peregrinos que, segundo a tradição, queimam as roupas na orla do mar antes de iniciarem o regresso a casa.
Desde o princípio dos tempos, Finisterra evoca um mistério indecifrável na alma dos homens. As raízes da aura lendária destas paragens, abertas à imensidão do Oceano Atlântico, descansam na mitologia dos primeiros povoadores da Europa. Os antigos acreditavam que o mundo terrenal dava lugar, com a chegada da morte, a outra existência numa ilha situada a oeste, onde o sol se punha. Nas lendas celtas, e frequente encontrar imagens de heróis que fazem a sua última viagem até este paraíso numa barca de pedra. Esta união de pedra, mar e espiritualidade perdura em diversas formas ao longo da Costa da Morte.
Quando os romanos chegaram a este lugar, presenciaram pela primeira vez o espetáculo grandioso do sol que se afunda nas águas. Encontraram um altar dedicado ao astro rei, o Ara Solis, erguido pelas tribos celtas da zona. Diversas fontes encontram um paralelismo direto entre a imagem do sol a afundar-se no mar e a hóstia e o cálice que formam o escudo da Galiza. Hoje, uma praça da localidade recebe o nome de Ara Solis.
O ponto mais concorrido é o mirador do farol, com a luz do entardecer a irradiar o horizonte.
Antes da chegada do Cristianismo, os europeus já viam na Finisterra um ponto de peregrinação obrigatório. Mas, depois da descoberta do túmulo do Apóstolo, a rota para o ocidente atlântico atingiu o seu máximo esplendor. O Caminho de Santiago, guiado pelas luzes da Via Láctea, termina aqui, em frente ao oceano. Assim, o visitante que deixe o seu olhar voar desde este promontório, não só desfrutará de vistas de grande beleza; estará também a participar num mito que intimida e atrai os homens há milhares de anos.
Para chegar ao Farol, tomamos uma pequena estrada que parte da aldeia de Fisterra. No trajeto teremos a oportunidade de vislumbrar impressionantes vistas da linha de costa e a Ria de Corcubión. Das imediações do farol, podemos aproximar-nos do cemitério municipal, uma inovadora obra do arquiteto César Portela. Distante do conceito tradicional, este campo-santo é constituído por formas cúbicas situadas na borda do mar. Vale a pena continuar a nossa ascensão pela ladeira do monte Facho. No topo, encontraremos os restos do que foi a ermita de São Guilherme. Prestaremos especial atenção ao ponto conhecido como “Cama de São Guilherme“. Trata-se de um espaço escavado na rocha do solo, adequado às dimensões do ser humano. Segundo a tradição popular, as mulheres da zona iam a este lugar para pedir fertilidade ao santo.
É, muito provavelmente, o mais visitado da Europa e o mais próximo da América.
Construído em 1853, 138 metros acima do nível do mar, é considerado como o cabo do fim do mundo (Finis Terrae). Durante milhares de anos pensou-se que para além deste ponto existia apenas um cume aquoso onde o sol se apagava todas as noites e através da qual se chegava a uma região de trevas, povoada por monstros marinhos.
É o farol mais ocidental da Europa, formado por uma torre octogonal, a casa do faroleiro e uma praça de homenagens oferecida ao general San Martín e que se denomina Praça da República Argentina.
Diz-se que, nos dias claros, é possível observar a fronteira com Portugal. É conhecido por todos os navegantes do mundo, pela sua importância como meio de aviso da proximidade de uma costa muito perigosa (a sua luz chega a atingir 65 Km de comprimento), assim como pela fama de traiçoeira que esta zona marítima tem.
Daqui podem ver-se impressionantes panorâmicas, da infinidade do oceano à Ria de Corcubión e à costa de Carnota, sobre a qual se destaca o conjunto granítico dos montes de O Pindo.
O conceito de “fim da terra” é também um aliciante para empreender o Caminho de Santiago, porque todo o caminhante deseja chegar sempre um pouco mais longe, até ao final do caminho.
História…
Já o historiador romano Lucius Florus conta como os legionários de Roma contemplaram com sagrado temor o por-do-sol sobre o oceano quando alcanzaram a Finis Terrae, no século II a. C. A Finis Terrae, Finisterra, ou Fisterra, como se denomina na Galiza, converteu-se desde então num ponto de visita obrigatória para qualquer pessoa que faça o Caminho Jacobeu.
Percurso…
Se a rota de Santiago a Finisterra se faz pela costa, o viajante encontrará em Noia uma pequena Compostela. Foi precisamente um arcebispo francês, Berenguel de Landoire, que, ao ser mal recebido pelos habitantes de Santiago, estebeleceu em Noia a sua residência habitual, construindo igrejas e palácios. Na foz do rio agrupa-se o casario da vila piscatória de Muros e, em seguida, a costa que se abre até Finisterra. Uma costa com vastos areais abertos ao oceano e elevados montes por trás. O mais impressionante, pelos seus cumes e misteriosos penhascos de granito rosado é o Monte Pindo, o Olimpo Celta dos galegos. Por fim, a vila de Finisterra, erguida em torno da sua praça Ara Solis, uma nostálgica recordação do altar levantado pelos romanos para adorar o por-do-sol.
O caminho que leva ao extremo do cabo arranca junto à igreja românica de Santa María das Areas onde se conserva a imagem do Santo Cristo da Barba Dourada, origem de inúmeras lendas. Na parte mais elevada do monte existia uma eremita e pedras talhadas, que outorgavam à zona o seu carácter sagrado.
Agora, um farol orienta o incessante desfilar de navios por uma das zonas com mais tráfego marítimo de todo o mundo. Hoje já não é aqui o fim do mundo, mas continua a ser o fim do Caminho de Santiago. Só falta regressar. Regressar de Santiago contentes e satisfeitos. Ter feito o Caminho de Santiago é uma condecoração pessoal que sempre se poderá ostentar com orgulho. Quem tenha chegado à Finisterra, ainda mais motivos de orgulho terá.
Contam que as Rias Galegas, esses longos braços de mar que penetram na terra, são as digitais dos dedos de Deus que, depois de criara o mundo , apoiou aqui sua mão para descansar.
E talvez seja certo, pois em seus 1.498 km de costa que vão de Vigo a Ribadeo, as rías constituem um fenômeno singular, um presente do céu… para desfrutar da terra.
De leste a oeste, de norte a sul, das Rías Altas as Rías Baixas passando pelas da Costa Ártabra e as da Costa da Morte, cada ría galega é um refúgio que abriga um mundo de riquezas naturais, de paisagens com uma história a contar.
Falésias e praias de águas tranquilas, vinhedos e pinheiros, povoados marinheiros, portos esportivos, casas antigas (Pazos) com jardins a margem da água e, o que para muitos é o melhor das rías, uma esplêndida gastronomia com sabor a mar.
As denominadas Rías Baixas, se encadeiam entre Baiona e Fisterra. São as de maior extensão e as que de uma maneira uniforme se alargam de sudoeste a nordeste. Se trata das rías de Vigo, Pontevedra, Arousa e Muros-Noia.Em seu litoral recortado, os tramos de costa em falésia, rochosa e brava, se encadeiam com amplos bancos de areia, que podem ser acessados por terra , seguindo a ampla rede de estradas, ou desde o mar, aproveitando os numerosos portos.
Desde o ponto de vista climático se destaca a existência de temperaturas suaves durante grande parte do ano e a abundância de chuva durante o outono e o inverno. Esse clima propicia o desenvolvimento de amplas massas florestais que possuem um verde que o viajante já observa de primeira vista.
O Território existente nas Riberas se decompõe assim em extensos espaços cobertos de árvores que se mesclam com campos de cultivo, nos quais as frutas, as hortaliças e os vinhedos rodeiam aldeias, vilas e cidades gerando uma paisagem alegre e variada.
A riqueza e variedade de seu meio natural se une a ampla gama de produtos do mar ou da terra, de peixes, mariscos e vinhos que fazem a festa de qualquer Chef ou gastrônomo, e que podem ser degustados tanto nas cidades mais importantes, como Vigo ou Pontevedra, como nas numerosas vilas marinheiras.
O amante da arte encontrará nas Rías Baixas numerosos lugares para se deter: castros, igrejas românicas, góticas ou barrocas. Casas antigas ou magníficos museus, como os que se encontram em Pontevedra, Vigo o Bueu, poderão ser visitados em função do tempo que se disponha
Além das festas e romarias, que se sucedem ao longo do ano, especialmente durante o verão, permitirão ao visitante adentrar no mais profundo das tradições e crenças galegas.
Muros ao norte, escondida ao pé do monte Louro, Noia ao leste e Porto do Son ao sul delimitam essa charmosa e tranquila ría. As origens de Muros e Noia se remontam a Idade Média. Ambas conservam um casco histórico que fala de um passado senhorial ligado ao mar e a pedra: casas ilustres, ruas aporticadas, igrejas e praças.
Dizia o escritor galego Otero Pedrayo que Noia era “a pequena Compostela“.
Porto do Son, um pequeño povoado marinheiro que ainda mantêm todo seu sabor é um dos lugares imprescindíveis do verão na Galícia. Ao lado, Portosín, com um moderno porto esportivo e suas concorridas regatas.
A ría ofrece ainda inúmeras praias, a maioria de areia branquíssima com as praias de Ancoradoiro, San Francisco, Aguieira, As Furnas ou Basoñas.
A Ría de Arousa é a mais extensa das rías de Galicia. Durante séculos, a sua amplitude e riqueza propiciaram as invasões, e para contê-las no século XI foram construídas as Torres de Oeste, en Catoira, hoje cenário de um divertido Desembarque Viking. Vilagarcía de Arousa, com um microclima agradável a maior parte do ano, é a capital da ría de Arousa.
Nessas águas se produzem alguns dos melhores mariscos da Europa, entre eles as famosas almejas de Carril. É um marisco saboroso, de águas frias, que não temos no Brasil. Além disso, com a desembocadura dos rios Ulla e Umia, esta terra se converte em um vergel. De fato, aqui se produzem alguns dos melhores vinhos brancos da Espanha, dentro da D.O. (Denominação de origem) Rías Baixas.
E além disso, por toda a ria, praias e mais praias. As ilhas de Sálvora, Cortegada, Arousa ou de Toxa, com seus balneários, seus pinhais e seus elegantes hotéis. Ou a animação de Rianxo, Boiro ou Ribeira; o senhoril de Cambados, capital do albariño, com a impressionante praça Pazo de Fefiñáns. E para não perder nada, o espetacular mirador de A Curota em A Pobra do Caramiñal.
Agora faremos uma pausa para conhecer O vinho Albariño…
Vamos ver como se elabora o vinho mais famoso da região das Rías Baixas, o Albariño , que é companhia ilustre e não pode faltar na harmoização com os pratos da famosa gastronomia galega…
Como se elabora o Albariño?
Pontevedra é a capital das Rías Baixas. Uma cidade senhoril cheia de vida e terraços, com o centro antigo histórico mais importante da galícia, depois de Santiago de Compostela. Pontevedra tem vários atrativos como a Basílica de Santa María, a Igreja de San Bartolomé ou o Museo de Pontevedra, um dos melhores museus provinciais da Espanha. Nas margens norte das ría, um ambiente festivo e de veraneio em nos povoados de Sanxenxo e Portonovo.
Monasterios de origem medieval como o de Poio, ou os hórreos de Combarro, que parecem sair do mar. Na margem sul, ambiente marinheiro e descontraído nos povoados de Marín, Bueu, Aldán ou O Hío, com seu espetacular cruzeiro barroco.
E as praias, as famosas praias de Pontevedra: A Lanzada, Montalvo, Silgar, Areas, Mogor, Aguete, Lapamán, Portomaior, Menduíña, Pinténs…
Ainda nas rías se encontra o impresionante Castro de Santa Trega…
Castro de Santa Trega – A Guarda – Pontevedra
Os castros são povoados fortificados onde, nos tempos da guerra, se refugiavam os antigos habitantes da Galícia. Estão situados em lugares estratégicos e com vistas espetaculares. Mas, além disso, os castros galegos têm uma dimensão mágica, já que ao estar em zonas altas se acreditava que facilitavam o contato com o céu, com o além.
Vestígios da cultura celta e em uso desde mais de mil anos (desde o século VI até o VI d. C.), na Galícia existem centenas de castros a céu aberto e milhares ainda sem descobrir.
O castro de Santa Trega, em A Guarda, é um dos maiores e melhor conservados, com umas vistas impressionantes da desembocadura do rio Miño, entre Espanha e Portugal.
Protegida do oceano pelas islas Cíes, a ría de Vigo se abre ao norte no Cabo Home e ao sul no Cabo Silleiro. Esta é a ría dos tesouros, porque aqui, na maravilhosa enseada de San Simón, existem dezenas de navios afundados carregados de ouro das Américas. Além disso , a ría possui um das melhores praias da Galicia: Barra e Nerga em Cangas, Samil e O Vao em Vigo, Playa América em Nigrán…E também a que para muitos é a melhor praia do mundo, a de Rodas nas ilhas Cíes.
Em Vigo não se pode perder o ambiente noturno e , de dia, as vistas desde O Castro. E claro, tem que comer umas ostras em A Pedra. Despois é obrigatório cruzar a ría para ver Cangas e Moaña, povoados de autêntico ambiente marinheiro. Ou a cidade senhoril de Baiona, desde onde se anunciou ao mundo o descobrimento da América. Ou ainda, o povoado de Redondela, famosa por suas festas… e sua empanada de chocos.
Gastronomia Galega
E agora uma parada para comer. Que tal experimentar alguns pratos da famosda gastronomia galega? Deixo aqui a receita de alguns dos pratos mais famosos …
Polvo a Feira, também chamado de Polvo a Galega
Mexilhões ao Vapor
Continuando nossa viagem…
Parque Nacional Marítmo-Terrestre das Ilhas Atlânticas
Aqui está a melhor praia do mundo, e isso não digo eu, saiu no jornal britânico The Guardian. É a praia de Rodas nas Ilhas Cíes. Águas cristalinas e tranquilas, areia fina e dourada, em uma sugestiva forma de meia lua e, protegendo a praia, um bosque de pinheiros que convidam a tirar um cochilo, fazer uma siesta. Se no passado as Ilhas Cíes foram refúgio de piratas, agora estão desabitadas e abertas ao público somente no verão. Assim se conservam como um paraíso natural, sem pressa, sem trânsito. Somente o barulho das ondas e do vento. Mas se você sentir falta do ruído, pode subir ao Farol. As vistas são impressionantes e você poderá desfrutar de um espetáculo único: o grito de milhares de gaivotas (talvez a maior colônia de gaivotas da Europa) nas falésias… voando a seus pés
Além das Ilhas Cíes, o Parque Nacional das Ilhas Atlânticas inclui as Ilhas de Ons, Sálvora e Cortegada. Em Ons não perca as misteriosas “furnas”, cavernas marinhas esculpidas em granito que, como a lenda “Burato do Inferno”, se descia que baixavam até o mesmo inferno e nas noites de tormenta se podia ouvir as vozes dos mortos.
Lugo- Lugo
Muralha Romana de Lugo
A muralha que romana que rodeia a cidade de Lugo é a única do mundo que se conserva inteira. Por isso e por sua misteriosa beleza é Patrimônio da Humanidade.
Diz a lenda que os romanos construíram a muralha para proteger, não a cidade , mas sim um bosque, o “Bosque Sagrado de Augusto”, em latim “Lucus Augusti”, e de aí vem o nome Lugo. Hoje o bosque é um mistério, mas a muralha segue em pé desafiando o tempo e falando a quem saiba escutá-la.
Construída há mais de 17 séculos, seguindo as diretrizes das elegantes obras de Vitruvio, a Muralha de Lugo mede mais de 2 km e possui 10 portas. Caminhar pelo alto da muralha que em alguns tramos alcança 7 m de largura, e ficar em alguma de suas 71 torres que se conservam (das 85 originais) é sentir de perto o poder da Roma Imperial. E também, desfrutar das melhores vistas.
Interior da Muralha
Conjunto histórico de cascos urbanos declarados como Patrimônio Da Humanidade pela Unesco em 22 de fevereiro de 1973.
Pisar e sentir os próprios passos sobre um monumento da época romana é inevitável em Lugo. Ë obrigatório fazer o recorrido sobre as Muralhas dessa cidade bimilenária. Datadas do século III da nossa era, conformam um cinturão de 2.200 metros perimetrais, com mais de 70 cubos, a uma altura média de dez metros desde a qual se pode espiar a vida em ambos lados do muro. Para evitar, na medida do possível, esta separação, em muitos outros lugares foi derrubada para se adicionar sucessivas entradas que se somaram as insuficientes quatro portas originais, até chegar nas dez que contam na atualidade essas muralhas, protegidas e declaradas Patrimônio da Humanidade pela UNESCO.
Monastério de San Francisco (Estilo Românico /Gótico)
Viladonga – Lugo
Castro de Viladonga
Um dos mais importantes Castros de Galícia é o Castro de Viladonga, na provincia de Lugo, conta com um museu que vale a pena conhecer.
Um dos mais importantes Castros de Galícia é o Castro de Viladonga, na provincia de Lugo, conta com um museu que vale a pena conhecer. O tour virtual ao Museu do Castro de Viladonga permite recorrer um centro que se inaugurou no ano de 1986 e nele se expõem todos os tesouros e peças obtidas durantes as contínuas escavações arqueológicas. Por meio das visitas a suas salas, você descobrirá os segredos da cultura castrexa com suas ferramentas, objetos domésticos, cerâmicas, armas, joias, ourivesaria e maquetes explicativas
Ribeira Sacra e Cânion do Sil
Recorra de catamarán os impressionantes Cânions do Sil e do Miño, adentre-se em outro mundo. Paradas imponentes com charmosos monastérios que durante séculos, distanciados do ruído mundano e ao amparo do clima benigno dessas terras, dedicaram seu tempo e sua sabedoria a honrar a Deus e aos homens estuando os segredos da videira.
Falamos de deuses, de homens, de vinhos… Falamos do encontro das margens do Sil e do Miño, de cânion de 500 m de profundidade, de diminutos vinhedos em escarpadas ladeiras que requerem um esforço heróico. Algo único que somente se pode ver aqui.
É esta a Ribeira Sacra, o berço do legendário “Amandi”, um vinho tão apreciado pelos romanos que o consideravam o verdadeiro “ouro do Sil”. Um vinho que séculos mais tarde os monges beneditinos elaborariam em exclusividade para as adegas dos papas mais refinados.
Nossa viagem a Galícia chegou ao fim… Próxima semana tem outro destino!
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